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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Junho termina com chuva abaixo da media histórica

Considerado o mês mais chuvoso do Litoral e Zona da Mata, os índices apresentaram déficit de mais de 20% somente no Recife. Em Palmares, cidade atingida pelas tempestades de junho do ano passado, a escassez foi ainda maior

Do JC Online

Contrariando as expectativas e previsões meteorológicas, o mês de junho não foi tão chuvoso como historicamente costuma ser. No Recife, por exemplo, onde chove em média 386 milímetros no período, os índices ficaram 21% abaixo da média. Choveu 304 milímetros, volume menor que o observado em todos os meses de junho da década passada. A informação é do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe).

De acordo com a coordenadora do Lamepe, Francis Lacerda, o recorde do menor índice observado no mês de junho ocorreu em 1999, período em que foi registrada uma das maiores secas no Estado. Ela explica que as razões podem estar associadas a possíveis efeitos das mudanças climáticas. “Normalmente, quem regula a qualidade da chuva neste período do ano é a condição do Oceano Atlântico, através da Zona de Convergência Intertropical. O sistema meteorológico não atuou como de costume e outros aspectos atmosféricos incomuns para o período ditaram a redução das precipitações", afirmou.

Ela lembra que as Ondas de Leste, outro fenômeno meteorológico que é comum atuar durante a estação chuvosa do litoral e Zona da Mata pernambucana, como foi no caso dos temporais de junho do ano passado, também não atuaram normalmente no mês. 

Para os meses de julho, agosto e setembro, Francis Lacerda prevê que os índices devam ficar no máximo dentro da normalidade. “Não há indícios na atmosfera que indique um cenário diferente”, diz. 

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